16/01/2020

CATCH BACK/ EPISÓDIO 3


CENA 1

VLAVIANO: É antiético demais dizer que meu psicólogo perdeu o juízo?
DOUGLAS: Até que não. Seria se eu dissesse isso de você, que é a minha vontade no momento.
VLAVIANO: Olha aqui, eu vim te procurar pra encontrar resposta, não pra você plantar dúvida na minha cabeça.
DOUGLAS: Você reconhece que essa possibilidade é real?
VLAVIANO: Eu refuto, isso sim. Esse menino apresentado nunca que pode ser filho meu.
NARRADOR: “APRESENTADO”: intrometido, enxerido.
DOUGLAS: Não foi você mesmo que disse que o Vlad é a sua cara?
VLAVIANO: Ah, cara de pobre todo mundo tem, né, Douglas?
DOUGLAS: Mas a sua é diferente. É de liso.
VLAVIANO: Não fica tentando torrar a minha paciência, não.
DOUGLAS: Vlaviano, não dá pra descartar a possibilidade.
VLAVIANO: E essas aparições do garoto, que só eu tenho e você não vê nada?
DOUGLAS: Óbvio que isso não acontece comigo, eu não tenho sentimento de culpa.
VLAVIANO: Do que você tá falando?
DOUGLAS: Na certa, você deve ter engravidado a mãe do garoto e, mesmo sabendo disso, se recusou a reconhecê-lo como filho.
VLAVIANO: Tá tentando me dizer que eu tive um caso ainda adolescente e virei pai aos treze anos de idade?
DOUGLAS: Isso não é lógico? Vlaviano, os hormônios nessa fase estão em alta, levamos tudo ao extremo... Basta uma penugem ou um inchaço no mamilo que a gente se sente tão imbatível quanto Chuck Norris. Confessa, rapaz. Você tentou bancar o galã juvenil de “Malhação”... Mesmo sendo feio.
VLAVIANO: Não é questão de beleza, Douglas. É questão de convencimento, que tá escasso.
DOUGLAS: O que tu queres dizer?
VLAVIANO: Eu acho que não adianta ser um cara bonito se não tem chance de acreditar em si mesmo. Quando a gente é criança, se sente o centro das atenções, isso quando não é. Mas aos poucos você entende que não vai ser mais tão querido ou desejado. O mundo muda pra você e, mesmo que pareça contraditório, você muda pra ser diferente dele, criar uma identidade que só você é capaz de entender. E se sente bem sendo o único a entender. Com o tempo você descobre que precisa ser interessante pra si próprio, e que se os outros não partilharem desse ponto de vista, isso não vai te fazer menos feliz.
DOUGLAS: Isso tudinho é pra dizer que tu és virgem?
(fundo musical: “Farol (Kalozy, Nogue, Vhenace remix)”: “o mesmo céu que chove/ é o mesmo céu que faz sol”)
Um silêncio invade o consultório de Douglas.
VLAVIANO: Sacou por que esse menino não pode ser meu?
DOUGLAS: Como é que você consegue? Não sente falta?
VLAVIANO: Falta a gente sente do que viveu. O máximo que eu tenho é vontade. Mas é melhor não se envolver. Envolvimento pode nos levar ao sofrimento. Sobretudo quando a gente se dedica a nutrir um sentimento por quem não vale a pena.
DOUGLAS: Tenho que dar a mão à palmatória. Você tá coberto de razão. Ainda assim, um dia você vai descobrir e gostar de cheirar o cangote de alguém que usa hidratante da Natura.
VLAVIANO: E esse alguém vai ser a mãe do meu filho. Mas, por enquanto, a única mulher da minha vida se chama “Há De”.
DOUGLAS: Haydée?
VLAVIANO: “Há De Vir”.

(ABERTURA)

CENA 2

Paloma ouve atentamente a conversa que Ivan tem com Maria Clara, ainda escondendo seu rosto com o cardápio.
MARIA CLARA: O mundo todo? Pensei que sua viagem só tivesse sido pela Espanha.
IVAN: Lá foi onde eu estudei. Mas acho que sempre tive esse espírito mochileiro, a universidade que não me permitiu fazer isso tantas vezes quando eu gostaria.
MARIA CLARA: E depois de ter passado por La Toba, por onde foi que você andou?
IVAN: Conheci praticamente o mundo todo. Só faltou um lugar, e por isso que eu voltei pra cá. O sul.
MARIA CLARA: Sul do Brasil?
IVAN: Não. Do seu corpo.
(fundo musical: “Tempo perdido (Anicio, Danne, Vipp remix)”– parte instrumental)
MARIA CLARA: Pelo visto, você não perdeu ainda a mania de me deixar encabulada.
IVAN: Nem você perdeu a sua de tirar a minha concentração.
MARIA CLARA: Ivan, eu fiquei feliz de verdade por você ter voltado.
IVAN: Agora só resta saber o que você vai fazer com esse fato. Quem sabe é essa a oportunidade que nós precisamos?
MARIA CLARA: Vamos pedir logo, que eu não aguento mais ficar tanto tempo brocada!
NARRADOR: “BROCADA”: com fome.
IVAN: Quem vai pedir sou eu, mas não é nenhum prato. É você em namoro.
MARIA CLARA: Como é que tu sempre arranjas uma forma de me deixar sem palavras, homem?
IVAN: Eu é que fico, sempre achando que não estou dizendo nada à sua altura.
MARIA CLARA: Não somos mais dois jovens, Ivan. A gente tomou decisões das quais não queremos nem podemos nos arrepender nunca.
IVAN: Acontece que ficar longe um do outro não foi uma decisão tomada em conjunto. Você quis assim.
MARIA CLARA: Porque era o melhor pra mim. Pra minha carreira.
IVAN: É. E olha aonde ela te levou.
MARIA CLARA: Tá me chamando de incompetente?
PALOMA: Ah, que maravilha! As más vibrações que eu envio telepaticamente estão tirando a paciência da manauara dos infernos!
IVAN: Não foi isso que eu quis dizer.
MARIA CLARA: Não disse porque insinuou.
IVAN: OK, então me diz: você é feliz com esse vendaval todo que passou pela sua vida?
MARIA CLARA: Isso é uma fase, eu sei que eu vou superar.
IVAN: Só que eu quero estar do seu lado quando isso acontecer.
MARIA CLARA: Vamos colocar as cartas na mesa, Ivan. Você nunca gostou do que eu faço.
IVAN: De como você faz, pra ser mais preciso.
MARIA CLARA: Mas é dessa forma que eu construí a minha empresa. É dela o meu orgulho, assim como da mulher que eu sou.
IVAN: Clara, eu não te pedi pra esquecer a empresa, abandonar tudo, viver comigo. O que me machuca é outra coisa: saber que você sente por mim o mesmo que eu sinto, e abrir mão disso pra se dedicar ao trabalho.
MARIA CLARA: Infelizmente, eu não tenho nada do que reclamar. E que fique bem claro: eu vou provar por A mais B que eu não tenho responsabilidade nenhuma com essas acusações que estão fazendo contra mim. Por mais que eu tenha respeito por você, tem três coisas que precisa saber sobre mim, ou pelo menos lembrar: eu não desisti do que eu quis antes, eu não desisto do que eu quero agora e eu não vou desistir daquilo que eu vou querer nunca. Deu pra você entender?
IVAN: Deu. Perfeitamente. Não se dê ao trabalho de repetir (levanta-se da mesa).
MARIA CLARA: Espera aí, o que foi que você entendeu dessa conversa?
IVAN: Só aquilo que você quis que eu entendesse: o trabalho é a única coisa que você ama. Não cabem pessoas na sua vida.
MARIA CLARA: Ivan, aonde é que você vai? Não precisa sair assim...
IVAN: Preciso, sim. Se você quiser continuar me machucando, esteja à vontade. Mas eu não quero mais fazer isso. Sobre aonde eu vou: pra qualquer bodozal. Pelo menos lá a excelentíssima sumidade da farmacologia não me procura... Hum, como se procurasse em outro lugar.
NARRADOR: “BODOZAL”: periferia; o nome é decorrente do peixe bodó, que vive em local alagado e leito barrento, especialmente de rios ou igarapé da região amazônica.
(fundo musical: “Adrenalizou (Gabe Pereira remix)” – “olhando um filme de terror/ roubei um disco voador/ N maneiras de te encontrar”)
PALOMA: Tadinho, ficou tão vulnerável o coitado. Talvez seja uma boa oportunidade de convidá-lo pra fazer a dança do acasalamento ao som de “Fêmea”, do Fábio Jr.

CENA 3

Vlaviano acaba de voltar ao seu apartamento. Encostado à porta, o conflituoso homem reflete.
VLAVIANO: Palhaçada! Eu peço ajuda pro meu psicólogo e ele me vem com uma teoria absurda de filhos... Se bem que... Como ele se parece comigo... Não, não, não, Vlaviano! Não existe filho sem mãe! Lembre-se: você é mais rejeitado que prostituta com catapora! (senta-se diante da TV) Vamos ver o que tá passando, porque na minha cabeça é só besteira.
APRESENTADOR: É hora da previsão do tempo de hoje com Juliana Velarde. Boa tarde, Juliana. Como está o clima hoje?
JULIANA: Boa tarde pra você, boa tarde a todos que estão acompanhando o nosso jornal. Olha, é o seguinte: aqui no Amazonas não existe muita coisa de diferente pra se falar com relação aos outros dias, não. O mormaço está tão grande que as mães têm frequentado as farmácias pra comprar lenços umedecidos e têm saído de lá só com lenços. Mínima de 40 e máxima de 328 graus Fahrenheit.
APRESENTADOR: Depois do intervalo: supostas vítimas de intoxicação na sede da empresa farmacêutica Pharmanveres prestam queixa à polícia civil.
(fundo musical: “À francesa” (Extended club mix)”- parte instrumental)
VLAVIANO: Pharmanveres? Que história é essa?
APRESENTADOR: Sossega, Vlaviano. É logo depois do intervalo. Não mude de canal, que eu vou te contar tudo.

Estamos apresentando “Catch back”.
(fundo musical: “Linha de fogo (DJ Corello soul inside remix)”- “dance, dance, dance mania”)

NARRADOR: Ela queria comemorar o aniversário de namoro com o seu amado, mas está desconfiada de que ele a engana.
SABRINA: Deve ser alguma colega da faculdade.
MONTSERRAT: É a ex dele.
NARRADOR: Mas o segredo que esse rapaz esconde pode provocar consequências devastadoras.
PORTEIRO ELETRÔNICO: Entrada não autorizada.
MONTSERRAT: Para ser corna tampouco estou autorizada! Abra essa porta, José Fernando!
NARRADOR: “Sobrevida”: filme vencedor do Framboesa de Ouro de pior filme estrangeiro. Nesta segunda, depois de “Dormindo melhor”, na “Sessão de gaia”.
SEBÁSTIAN: Só mais uma coisa: não se esqueça da senha. Estamos te esperando.

Voltamos a apresentar “Catch back”.
(fundo musical: “Linha de fogo (DJ Corello soul inside remix)”- “dance, dance, dance mania”)

APRESENTADOR: Devido às inúmeras solicitações feitas pelos nossos telespectadores, vamos reprisar a matéria originalmente veiculada no programa “Chicoteando”, há três semanas. Três pessoas deram entrada na delegacia do centro de Manaus para prestar queixa contra a Pharmanveres, referência no estado do Amazonas em produção de medicamentos. Elas alegam que foram cobaias de um medicamento desenvolvido pela presidente da empresa, Maria Clara Anveres, conhecido como Semancol. Segundo as vítimas, elas passaram a apresentar alucinações logo após receberem, por ingestão venosa, o remédio que está em fase de testes. A polícia informa que esses denunciantes serão submetidos ao exame toxicológico ainda nesta semana, e que eles afirmaram que ainda há mais doze pessoas convocadas para o experimento. Se as denúncias procederem, os que tiverem maiores informações podem contatar as autoridades através do telefone...
Vlaviano desliga o televisor.
VLAVIANO: Será que essa mulher é a resposta pra esse mistério envolvendo o tal de Vlad? Eu vou tirar essa história a limpo com a dona da Pharmanveres. Alguma explicação ela vai ter que me dar.

CENA 4

O interfone do apartamento do hotel em que Ivan está toca à noite. O geógrafo acaba de sair do banho e veste apenas uma toalha.
IVAN: Pois não?
PORTEIRO: Uma entregadora está subindo pra lhe entregar um presente.
IVAN: Presente de quem?
PORTEIRO: Disseram que é da Associação de Geógrafos Manauaras. Querem lhe entregar um mimo pelo seu retorno à cidade.
IVAN: Se é assim... Manda subir.
(fundo musical: “Perigo (Dallass remix)”- “foi fácil pra perceber que combinávamos/ e que estávamos/ injustamente separados”)
A campainha toca e, assim que Ivan abre, aparece um buquê de flores. Logo, Paloma se revela por detrás do ramo, vestindo apenas um roupão.
IVAN: Aconteceu alguma coisa com o seu guarda-roupa?
PALOMA: Tudo na mais perfeita ordem.
IVAN: Você tá de roupão.
PALOMA: E só disso mesmo. Estratégia. Vim te convidar pra sair. Borimbora?
NARRADOR: “BORIMBORA”: “vamos embora”.
IVAN: Pra onde você quer me levar?
PALOMA: Pra qualquer lugar que tenha espelho no teto. O figurino que você tá usando é bem a caráter.
IVAN: Paloma, me desculpa. Mas não tô com vontade de nada hoje.
PALOMA: Aham. Sei bem por quê.
IVAN: Sabe?
PALOMA: Eu apresento um programa de fofocas chamado “Chicoteando”. Dá pra ter uma vaga ideia de que eu sei de tudo que me importa.
IVAN: Olha, eu posso te garantir: se eu tivesse dez por cento do amor que você diz ter por mim, eu sofreria menos.
PALOMA: Insisto porque acho que é possível. Tudo bem, a gente não precisa ir aonde eu quero te levar. Mas eu quero te chamar pra sair de qualquer jeito. Que tal se a gente for a um karaokê? Eu sei que você adora ir... (Paloma percebe a expressão triste de Ivan) Por favor, eu não me desloquei da caixa-prego onde eu moro pra receber “não” como resposta.
NARRADOR: “CAIXA-PREGO”: lugar distante;
IVAN: Você sempre me conheceu e entendeu tão bem, né, Paloma? Então, vai entender por que hoje não é um bom dia pra nada. Me desculpa.
PALOMA: OK, então. Eu vou embora. Fica bem, tá?
IVAN: Obrigado por tudo.
PALOMA: Mas antes de eu ir... (surpreende Ivan dando-lhe um beijo na boca)
(fundo musical: “Jack Soul Brasileiro (Jørd & Mojjo remix)”- parte instrumental)
IVAN: Por que você fez isso?
PALOMA: Pra que você goste o bastante a ponto de tomar a iniciativa do próximo. E isso, mais cedo ou mais tarde, eu sei que vai acontecer.
Ivan coloca a mão sobre os lábios, pensando que a vilã já deixou o seu apartamento, mas ela aparece tomando o elevador e dizendo:
PALOMA: Que inveja dessa toalha!

CENA 5

(fundo musical: “Luz que me traz paz (Astronauts & Deep Motion remix)”- “quando fecho meus olhos sempre posso sentir/ os seus olhos e seus lábios sorrindo pra mim/ nado nesses seus olhos, mar de inspiração/ tua boca, tua pele, teu cheiro é canção”)
Numa tarde ensolarada, o prédio da Pharmanveres aparece para o público. Vlaviano fica em frente ao portão aberto da empresa, ainda receoso de ter que entrar.
VLAVIANO: É agora que eu vou descobrir a verdade sobre esse menino.
VLAD: E vai perguntar pra presidente da indústria? Melhor perguntar pra mim, né?
VLAVIANO: Tem muita coisa que eu queria saber e que a tal de... (nota a presença do adolescente) Como é que você sabia que eu vinha pra cá?
VLAD: Sem querer brigar de novo contigo, mas dá pra ter uma vaga ideia do que você faz.
VLAVIANO: Veio atrás de mim?
VLAD: Cara, eu não te odeio, não. Mas para de se dar tanta importância.
VLAVIANO: O que você quer com essa perseguição toda? Me seguiu no consultório do Douglas e sumiu de lá, só pra me fazer passar por doido. Sem contar que ficou no meu apartamento à minha revelia. E no Providencial, então?
VLAD: Custa você me contar por que o colégio onde eu estudo vai fechar?
VLAVIANO: Já fechou, palerma! Já fechou! (Vlad fica assustado com os gritos do escritor) Você não existe, é só uma alucinação!
VLAD: Doido é você, que acha que a dona da empresa vai fazer você se livrar de mim!
VLAVIANO: (segura o braço do adolescente) Eu não quero você perto de mim!
VLAD: Me solta, que você tá me machucando!
VLAVIANO: Quem é você, afinal? Hein? Não vale dizer que é meu filho, porque essa desculpa não me convence! O que você quer?
VLAD: Pra começar, que você largue o meu braço! E depois, que você se acalme!
VLAVIANO: Você vai sumir da minha vida agora!
VLAD: Alguém me ajuda, tem um homem me agredindo aqui!
VLAVIANO: Você vai sumir da minha vida ou eu vou fazer isso por você! (empurra o garoto, que cai ao chão) Some daqui! Desaparece da minha vida! Desinfeta daqui, garoto! Anda!
Vlad chora em silêncio e corre da entrada da empresa, deixando a carteira de estudante cair ao chão. Vlaviano nota o documento e o recolhe.
VLAVIANO: O que é isso?
Vlaviano lê a carteira e percebe que tem o seu nome, Vlaviano Barroso, no documento, que data de 2005. Mas a foto colada é a do adolescente.
(fundo musical: “Sentenca (Voltech, Ethernal Soul and Deep Motion remix)”- “essa é a sentença/ que você vai carregar”)
VLAVIANO: A minha carteira de estudante de quinze anos atrás... Com a foto dele...
(fundo musical: “Puro êxtase (Sax in the house version)”)
A imagem congela no rosto de Vlaviano, novamente em dúvida sobre as verdadeiras intenções de Vlad.

(CRÉDITOS FINAIS)

(fundo musical: “Livre pra viver (DJ Ippocratis ‘Grego’ Bournellis, DJ Silvio Müller, DJ Cabello e DJ Ricardo Guedes)”- “livre pra amar/ louco pra viver esse amor”)

(VINHETA DA JOGA FORA NO LIXO PRODUÇÕES)

CHAMADA

(fundo musical: “Dias e noites”- “viver algo novo/ tocar no meu rosto/ viver/ pra sempre esse amor/ que nunca chegue ao fim/ meu amor”)
NARRADOR: Próxima quinta- o mistério fica cada vez maior para Vlaviano.
VLAVIANO: Por que é que o Vlad roubou a minha carteira? O que é que esse garoto quer de mim?
NARRADOR: E Paloma tem alguém que lhe informa os passos de sua grande inimiga.
PALOMA: A Maria Clara recebeu um convite do Ivan pra ir ao karaokê? O homem não me quer, mas usa a minha ideia com outra? Deixe estar. O encontro deles, se depender de mim, vai durar menos do que o cruzeiro real!
(fundo musical: “Dias e noites”- “viver algo novo”)
NARRADOR: Próxima quinta- “Catch back”.

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