CENA 1
VLAVIANO:
É antiético demais dizer que meu psicólogo perdeu o juízo?
DOUGLAS:
Até que não. Seria se eu dissesse isso de você, que é a minha vontade no
momento.
VLAVIANO:
Olha aqui, eu vim te procurar pra encontrar resposta, não pra você plantar
dúvida na minha cabeça.
DOUGLAS:
Você reconhece que essa possibilidade é real?
VLAVIANO:
Eu refuto, isso sim. Esse menino apresentado nunca que pode ser filho meu.
NARRADOR:
“APRESENTADO”: intrometido, enxerido.
DOUGLAS:
Não foi você mesmo que disse que o Vlad é a sua cara?
VLAVIANO:
Ah, cara de pobre todo mundo tem, né, Douglas?
DOUGLAS:
Mas a sua é diferente. É de liso.
VLAVIANO:
Não fica tentando torrar a minha paciência, não.
DOUGLAS:
Vlaviano, não dá pra descartar a possibilidade.
VLAVIANO:
E essas aparições do garoto, que só eu tenho e você não vê nada?
DOUGLAS:
Óbvio que isso não acontece comigo, eu não tenho sentimento de culpa.
VLAVIANO:
Do que você tá falando?
DOUGLAS:
Na certa, você deve ter engravidado a mãe do garoto e, mesmo sabendo disso, se
recusou a reconhecê-lo como filho.
VLAVIANO:
Tá tentando me dizer que eu tive um caso ainda adolescente e virei pai aos
treze anos de idade?
DOUGLAS:
Isso não é lógico? Vlaviano, os hormônios nessa fase estão em alta, levamos
tudo ao extremo... Basta uma penugem ou um inchaço no mamilo que a gente se
sente tão imbatível quanto Chuck Norris. Confessa, rapaz. Você tentou bancar o
galã juvenil de “Malhação”... Mesmo sendo feio.
VLAVIANO:
Não é questão de beleza, Douglas. É questão de convencimento, que tá escasso.
DOUGLAS:
O que tu queres dizer?
VLAVIANO:
Eu acho que não adianta ser um cara bonito se não tem chance de acreditar em si
mesmo. Quando a gente é criança, se sente o centro das atenções, isso quando
não é. Mas aos poucos você entende que não vai ser mais tão querido ou
desejado. O mundo muda pra você e, mesmo que pareça contraditório, você muda pra
ser diferente dele, criar uma identidade que só você é capaz de entender. E se
sente bem sendo o único a entender. Com o tempo você descobre que precisa ser
interessante pra si próprio, e que se os outros não partilharem desse ponto de
vista, isso não vai te fazer menos feliz.
DOUGLAS:
Isso tudinho é pra dizer que tu és virgem?
(fundo
musical: “Farol (Kalozy, Nogue, Vhenace remix)”: “o mesmo céu que chove/ é o
mesmo céu que faz sol”)
Um
silêncio invade o consultório de Douglas.
VLAVIANO:
Sacou por que esse menino não pode ser meu?
DOUGLAS:
Como é que você consegue? Não sente falta?
VLAVIANO:
Falta a gente sente do que viveu. O máximo que eu tenho é vontade. Mas é melhor
não se envolver. Envolvimento pode nos levar ao sofrimento. Sobretudo quando a
gente se dedica a nutrir um sentimento por quem não vale a pena.
DOUGLAS:
Tenho que dar a mão à palmatória. Você tá coberto de razão. Ainda assim, um dia
você vai descobrir e gostar de cheirar o cangote de alguém que usa hidratante
da Natura.
VLAVIANO:
E esse alguém vai ser a mãe do meu filho. Mas, por enquanto, a única mulher da
minha vida se chama “Há De”.
DOUGLAS:
Haydée?
VLAVIANO:
“Há De Vir”.
(ABERTURA)
CENA 2
Paloma
ouve atentamente a conversa que Ivan tem com Maria Clara, ainda escondendo seu
rosto com o cardápio.
MARIA
CLARA: O mundo todo? Pensei que sua viagem só tivesse sido pela Espanha.
IVAN:
Lá foi onde eu estudei. Mas acho que sempre tive esse espírito mochileiro, a
universidade que não me permitiu fazer isso tantas vezes quando eu gostaria.
MARIA
CLARA: E depois de ter passado por La Toba, por onde foi que você andou?
IVAN:
Conheci praticamente o mundo todo. Só faltou um lugar, e por isso que eu voltei
pra cá. O sul.
MARIA
CLARA: Sul do Brasil?
IVAN:
Não. Do seu corpo.
(fundo
musical: “Tempo perdido (Anicio, Danne, Vipp remix)”– parte instrumental)
MARIA
CLARA: Pelo visto, você não perdeu ainda a mania de me deixar encabulada.
IVAN:
Nem você perdeu a sua de tirar a minha concentração.
MARIA
CLARA: Ivan, eu fiquei feliz de verdade por você ter voltado.
IVAN:
Agora só resta saber o que você vai fazer com esse fato. Quem sabe é essa a
oportunidade que nós precisamos?
MARIA
CLARA: Vamos pedir logo, que eu não aguento mais ficar tanto tempo brocada!
NARRADOR:
“BROCADA”: com fome.
IVAN:
Quem vai pedir sou eu, mas não é nenhum prato. É você em namoro.
MARIA
CLARA: Como é que tu sempre arranjas uma forma de me deixar sem palavras,
homem?
IVAN:
Eu é que fico, sempre achando que não estou dizendo nada à sua altura.
MARIA
CLARA: Não somos mais dois jovens, Ivan. A gente tomou decisões das quais não
queremos nem podemos nos arrepender nunca.
IVAN:
Acontece que ficar longe um do outro não foi uma decisão tomada em conjunto.
Você quis assim.
MARIA
CLARA: Porque era o melhor pra mim. Pra minha carreira.
IVAN:
É. E olha aonde ela te levou.
MARIA
CLARA: Tá me chamando de incompetente?
PALOMA:
Ah, que maravilha! As más vibrações que eu envio telepaticamente estão tirando
a paciência da manauara dos infernos!
IVAN:
Não foi isso que eu quis dizer.
MARIA
CLARA: Não disse porque insinuou.
IVAN:
OK, então me diz: você é feliz com esse vendaval todo que passou pela sua vida?
MARIA
CLARA: Isso é uma fase, eu sei que eu vou superar.
IVAN:
Só que eu quero estar do seu lado quando isso acontecer.
MARIA
CLARA: Vamos colocar as cartas na mesa, Ivan. Você nunca gostou do que eu faço.
IVAN:
De como você faz, pra ser mais preciso.
MARIA
CLARA: Mas é dessa forma que eu construí a minha empresa. É dela o meu orgulho,
assim como da mulher que eu sou.
IVAN:
Clara, eu não te pedi pra esquecer a empresa, abandonar tudo, viver comigo. O
que me machuca é outra coisa: saber que você sente por mim o mesmo que eu
sinto, e abrir mão disso pra se dedicar ao trabalho.
MARIA
CLARA: Infelizmente, eu não tenho nada do que reclamar. E que fique bem claro:
eu vou provar por A mais B que eu não tenho responsabilidade nenhuma com essas
acusações que estão fazendo contra mim. Por mais que eu tenha respeito por
você, tem três coisas que precisa saber sobre mim, ou pelo menos lembrar: eu
não desisti do que eu quis antes, eu não desisto do que eu quero agora e eu não
vou desistir daquilo que eu vou querer nunca. Deu pra você entender?
IVAN:
Deu. Perfeitamente. Não se dê ao trabalho de repetir (levanta-se da mesa).
MARIA
CLARA: Espera aí, o que foi que você entendeu dessa conversa?
IVAN:
Só aquilo que você quis que eu entendesse: o trabalho é a única coisa que você
ama. Não cabem pessoas na sua vida.
MARIA
CLARA: Ivan, aonde é que você vai? Não precisa sair assim...
IVAN:
Preciso, sim. Se você quiser continuar me machucando, esteja à vontade. Mas eu
não quero mais fazer isso. Sobre aonde eu vou: pra qualquer bodozal. Pelo menos
lá a excelentíssima sumidade da farmacologia não me procura... Hum, como se
procurasse em outro lugar.
NARRADOR:
“BODOZAL”: periferia; o nome é decorrente do peixe bodó, que vive em local
alagado e leito barrento, especialmente de rios ou igarapé da região amazônica.
(fundo
musical: “Adrenalizou (Gabe Pereira remix)” – “olhando um filme de terror/
roubei um disco voador/ N maneiras de te encontrar”)
PALOMA:
Tadinho, ficou tão vulnerável o coitado. Talvez seja uma boa oportunidade de
convidá-lo pra fazer a dança do acasalamento ao som de “Fêmea”, do Fábio Jr.
CENA 3
Vlaviano
acaba de voltar ao seu apartamento. Encostado à porta, o conflituoso homem
reflete.
VLAVIANO:
Palhaçada! Eu peço ajuda pro meu psicólogo e ele me vem com uma teoria absurda
de filhos... Se bem que... Como ele se parece comigo... Não, não, não,
Vlaviano! Não existe filho sem mãe! Lembre-se: você é mais rejeitado que prostituta
com catapora! (senta-se diante da TV) Vamos ver o que tá passando, porque na
minha cabeça é só besteira.
APRESENTADOR:
É hora da previsão do tempo de hoje com Juliana Velarde. Boa tarde, Juliana.
Como está o clima hoje?
JULIANA:
Boa tarde pra você, boa tarde a todos que estão acompanhando o nosso jornal.
Olha, é o seguinte: aqui no Amazonas não existe muita coisa de diferente pra se
falar com relação aos outros dias, não. O mormaço está tão grande que as mães
têm frequentado as farmácias pra comprar lenços umedecidos e têm saído de lá só
com lenços. Mínima de 40 e máxima de 328 graus Fahrenheit.
APRESENTADOR:
Depois do intervalo: supostas vítimas de intoxicação na sede da empresa
farmacêutica Pharmanveres prestam queixa à polícia civil.
(fundo
musical: “À francesa” (Extended club mix)”- parte instrumental)
VLAVIANO:
Pharmanveres? Que história é essa?
APRESENTADOR:
Sossega, Vlaviano. É logo depois do intervalo. Não mude de canal, que eu vou te
contar tudo.
Estamos
apresentando “Catch back”.
(fundo
musical: “Linha de fogo (DJ Corello soul inside remix)”- “dance, dance, dance
mania”)
NARRADOR:
Ela queria comemorar o aniversário de namoro com o seu amado, mas está
desconfiada de que ele a engana.
SABRINA:
Deve ser alguma colega da faculdade.
MONTSERRAT:
É a ex dele.
NARRADOR:
Mas o segredo que esse rapaz esconde pode provocar consequências devastadoras.
PORTEIRO
ELETRÔNICO: Entrada não autorizada.
MONTSERRAT:
Para ser corna tampouco estou autorizada! Abra essa porta, José Fernando!
NARRADOR:
“Sobrevida”: filme vencedor do Framboesa de Ouro de pior filme estrangeiro.
Nesta segunda, depois de “Dormindo melhor”, na “Sessão de gaia”.
SEBÁSTIAN:
Só mais uma coisa: não se esqueça da senha. Estamos te esperando.
Voltamos
a apresentar “Catch back”.
(fundo
musical: “Linha de fogo (DJ Corello soul inside remix)”- “dance, dance, dance
mania”)
APRESENTADOR:
Devido às inúmeras solicitações feitas pelos nossos telespectadores, vamos
reprisar a matéria originalmente veiculada no programa “Chicoteando”, há três
semanas. Três pessoas deram entrada na delegacia do centro de Manaus para
prestar queixa contra a Pharmanveres, referência no estado do Amazonas em
produção de medicamentos. Elas alegam que foram cobaias de um medicamento
desenvolvido pela presidente da empresa, Maria Clara Anveres, conhecido como
Semancol. Segundo as vítimas, elas passaram a apresentar alucinações logo após
receberem, por ingestão venosa, o remédio que está em fase de testes. A polícia
informa que esses denunciantes serão submetidos ao exame toxicológico ainda
nesta semana, e que eles afirmaram que ainda há mais doze pessoas convocadas
para o experimento. Se as denúncias procederem, os que tiverem maiores
informações podem contatar as autoridades através do telefone...
Vlaviano
desliga o televisor.
VLAVIANO:
Será que essa mulher é a resposta pra esse mistério envolvendo o tal de Vlad?
Eu vou tirar essa história a limpo com a dona da Pharmanveres. Alguma
explicação ela vai ter que me dar.
CENA 4
O
interfone do apartamento do hotel em que Ivan está toca à noite. O geógrafo
acaba de sair do banho e veste apenas uma toalha.
IVAN:
Pois não?
PORTEIRO:
Uma entregadora está subindo pra lhe entregar um presente.
IVAN:
Presente de quem?
PORTEIRO:
Disseram que é da Associação de Geógrafos Manauaras. Querem lhe entregar um
mimo pelo seu retorno à cidade.
IVAN:
Se é assim... Manda subir.
(fundo
musical: “Perigo (Dallass remix)”- “foi fácil pra perceber que combinávamos/ e
que estávamos/ injustamente separados”)
A
campainha toca e, assim que Ivan abre, aparece um buquê de flores. Logo, Paloma
se revela por detrás do ramo, vestindo apenas um roupão.
IVAN:
Aconteceu alguma coisa com o seu guarda-roupa?
PALOMA:
Tudo na mais perfeita ordem.
IVAN:
Você tá de roupão.
PALOMA:
E só disso mesmo. Estratégia. Vim te convidar pra sair. Borimbora?
NARRADOR:
“BORIMBORA”: “vamos embora”.
IVAN:
Pra onde você quer me levar?
PALOMA:
Pra qualquer lugar que tenha espelho no teto. O figurino que você tá usando é
bem a caráter.
IVAN:
Paloma, me desculpa. Mas não tô com vontade de nada hoje.
PALOMA:
Aham. Sei bem por quê.
IVAN:
Sabe?
PALOMA:
Eu apresento um programa de fofocas chamado “Chicoteando”. Dá pra ter uma vaga
ideia de que eu sei de tudo que me importa.
IVAN:
Olha, eu posso te garantir: se eu tivesse dez por cento do amor que você diz
ter por mim, eu sofreria menos.
PALOMA:
Insisto porque acho que é possível. Tudo bem, a gente não precisa ir aonde eu
quero te levar. Mas eu quero te chamar pra sair de qualquer jeito. Que tal se a
gente for a um karaokê? Eu sei que você adora ir... (Paloma percebe a expressão
triste de Ivan) Por favor, eu não me desloquei da caixa-prego onde eu moro pra
receber “não” como resposta.
NARRADOR:
“CAIXA-PREGO”: lugar distante;
IVAN:
Você sempre me conheceu e entendeu tão bem, né, Paloma? Então, vai entender por
que hoje não é um bom dia pra nada. Me desculpa.
PALOMA:
OK, então. Eu vou embora. Fica bem, tá?
IVAN:
Obrigado por tudo.
PALOMA:
Mas antes de eu ir... (surpreende Ivan dando-lhe um beijo na boca)
(fundo
musical: “Jack Soul Brasileiro (Jørd & Mojjo remix)”- parte instrumental)
IVAN:
Por que você fez isso?
PALOMA:
Pra que você goste o bastante a ponto de tomar a iniciativa do próximo. E isso,
mais cedo ou mais tarde, eu sei que vai acontecer.
Ivan
coloca a mão sobre os lábios, pensando que a vilã já deixou o seu apartamento,
mas ela aparece tomando o elevador e dizendo:
PALOMA:
Que inveja dessa toalha!
CENA 5
(fundo
musical: “Luz que me traz paz (Astronauts & Deep Motion remix)”- “quando
fecho meus olhos sempre posso sentir/ os seus olhos e seus lábios sorrindo pra
mim/ nado nesses seus olhos, mar de inspiração/ tua boca, tua pele, teu cheiro
é canção”)
Numa
tarde ensolarada, o prédio da Pharmanveres aparece para o público. Vlaviano
fica em frente ao portão aberto da empresa, ainda receoso de ter que entrar.
VLAVIANO:
É agora que eu vou descobrir a verdade sobre esse menino.
VLAD:
E vai perguntar pra presidente da indústria? Melhor perguntar pra mim, né?
VLAVIANO:
Tem muita coisa que eu queria saber e que a tal de... (nota a presença do
adolescente) Como é que você sabia que eu vinha pra cá?
VLAD:
Sem querer brigar de novo contigo, mas dá pra ter uma vaga ideia do que você
faz.
VLAVIANO:
Veio atrás de mim?
VLAD:
Cara, eu não te odeio, não. Mas para de se dar tanta importância.
VLAVIANO:
O que você quer com essa perseguição toda? Me seguiu no consultório do Douglas
e sumiu de lá, só pra me fazer passar por doido. Sem contar que ficou no meu
apartamento à minha revelia. E no Providencial, então?
VLAD:
Custa você me contar por que o colégio onde eu estudo vai fechar?
VLAVIANO:
Já fechou, palerma! Já fechou! (Vlad fica assustado com os gritos do escritor)
Você não existe, é só uma alucinação!
VLAD:
Doido é você, que acha que a dona da empresa vai fazer você se livrar de mim!
VLAVIANO:
(segura o braço do adolescente) Eu não quero você perto de mim!
VLAD:
Me solta, que você tá me machucando!
VLAVIANO:
Quem é você, afinal? Hein? Não vale dizer que é meu filho, porque essa desculpa
não me convence! O que você quer?
VLAD:
Pra começar, que você largue o meu braço! E depois, que você se acalme!
VLAVIANO:
Você vai sumir da minha vida agora!
VLAD:
Alguém me ajuda, tem um homem me agredindo aqui!
VLAVIANO:
Você vai sumir da minha vida ou eu vou fazer isso por você! (empurra o garoto,
que cai ao chão) Some daqui! Desaparece da minha vida! Desinfeta daqui, garoto!
Anda!
Vlad
chora em silêncio e corre da entrada da empresa, deixando a carteira de
estudante cair ao chão. Vlaviano nota o documento e o recolhe.
VLAVIANO:
O que é isso?
Vlaviano
lê a carteira e percebe que tem o seu nome, Vlaviano Barroso, no documento, que
data de 2005. Mas a foto colada é a do adolescente.
(fundo
musical: “Sentenca (Voltech, Ethernal Soul and Deep Motion remix)”- “essa é a
sentença/ que você vai carregar”)
VLAVIANO:
A minha carteira de estudante de quinze anos atrás... Com a foto dele...
(fundo
musical: “Puro êxtase (Sax in the house version)”)
A
imagem congela no rosto de Vlaviano, novamente em dúvida sobre as verdadeiras
intenções de Vlad.
(CRÉDITOS FINAIS)
(fundo
musical: “Livre pra viver (DJ Ippocratis ‘Grego’ Bournellis, DJ Silvio Müller,
DJ Cabello e DJ Ricardo Guedes)”- “livre pra amar/ louco pra viver esse amor”)
(VINHETA DA JOGA FORA NO LIXO PRODUÇÕES)
CHAMADA
(fundo
musical: “Dias e noites”- “viver algo novo/ tocar no meu rosto/ viver/ pra
sempre esse amor/ que nunca chegue ao fim/ meu amor”)
NARRADOR:
Próxima quinta- o mistério fica cada vez maior para Vlaviano.
VLAVIANO:
Por que é que o Vlad roubou a minha carteira? O que é que esse garoto quer de
mim?
NARRADOR:
E Paloma tem alguém que lhe informa os passos de sua grande inimiga.
PALOMA:
A Maria Clara recebeu um convite do Ivan pra ir ao karaokê? O homem não me
quer, mas usa a minha ideia com outra? Deixe estar. O encontro deles, se
depender de mim, vai durar menos do que o cruzeiro real!
(fundo
musical: “Dias e noites”- “viver algo novo”)
NARRADOR:
Próxima quinta- “Catch back”.
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