18/08/2021

TUDO O QUE VOCÊ QUERIA SABER SOBRE... "DIÁRIO DE LUTA"

 

- Idealizada cerca de nove meses antes da estreia propriamente dita, “Diário” foi elaborada para ser uma web série, feito a pedido de Alyne Rodrigues. Alyne era aluna do curso de Artes Cênicas da UFPE, e sugeriu a ideia de se fazer uma trama protagonizada por ela e Thaís Botelho, atriz e estudante de Letras pela mesma universidade, e que era a amiga que Thiago tinha em comum com a graduanda. O projeto tinha até cronograma de gravação: para não confrontar com os horários e estudos das jovens, pensou-se em rodar as cenas aos fins de semana;

- Havia, inclusive, uma definição sobre as interpretações: Luiza, por ser mais velha, seria vivida por Thaís, enquanto Talita ficaria a cargo de Alyne. O título é uma alusão as personagens, como revelava os teasers da web novela: “Diário de Lu(iza)Ta(lita)”;

- Por problemas pessoais, Alyne não pôde fazer a série, e Thaís não voltou a tocar no assunto. Mesmo assim, Thiago acreditava que os roteiros poderiam render uma história para ser encenada. Foi neste momento em que ele soube que haveria um concurso que buscaria roteiristas para uma série do GShow (portal de entretenimento do Grupo Globo). Para submeter a obra ao certame, o autor descreveu para o site todos os personagens e enviou a sinopse. À época, três episódios estavam prontos, mas a página queria episódios que tivessem uma duração média de cinco minutos. Mesmo imaginando que o tempo de gravação para cada episódio seria um pouco maior, a trama foi enviada e o escritor precisou esperar seis meses pelo resultado. Diante da recusa, “Diário” foi exibida no blog;

- Com abordagens relacionadas ao feminismo, ao machismo, ao racismo e ao abuso sexual, os dez capítulos da web novela traziam, ao seu final, depoimentos fictícios de um grupo de apoio, onde cada depoente contava a sua experiência sobre um desses temas. No último, uma situação curiosa: os personagens da trama reuniram-se neste grupo para abrir o coração sobre as situações vividas ao longo do folhetim. “Diário” teve um final aberto: em vez de um desfecho programado para cada um dos personagens, mostrou-se que os que rodeavam as protagonistas, além delas próprias, estavam dispostos a encontrar uma solução para os problemas que passavam;

- Não havia uma preocupação com a velocidade da narrativa: era basicamente uma obra que descrevia as personagens, e não sobre o que lhes acontecia. Apesar dos conflitos envolvendo Luiza e Talita, três papeis merecem destaque. O primeiro é César, pai das moças, cujo autoritarismo lembra, e muito, o Jorge de “Romances de estação” (a web novela anterior). Os outros dois são Hermínia e Hugo, pelos segredos que revelam na reta final da narrativa;

- Pela primeira vez, o público pôde ler uma trama do blog com direito a uma trilha sonora, com música escolhida para cada uma das cenas. Anteriormente, nos enredos da franquia “Furo Decisão”, a música era frequente nos textos, mas não com uma seleção divulgada a todos. Composta por dez músicas, a maioria originalmente instrumental, a trilha serviu como o primeiro instrumento de divulgação de “Diário”, já que veio à baila em novembro de 2015, meses antes da estreia da web novela;

- Os sete capítulos restantes de “Diário” foram redigidos entre julho e agosto de 2016.

AUDIÊNCIA DETALHADA

01/08/16 a 05/08/16

20

16

19

18

17

18,0

08/08/16 a 12/12/16

18

16

22

24

19

19,8

Média final

18,9

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